terça-feira, 14 de setembro de 2010

Entrelinhas

Mais um pequeno poema para os nossos leitores de garbo e elegância! Rs! Abraços!

ENTRELINHAS

Mundo imediatista.
Rápido e superficial.
Estrutura individualista.
Um desabafo inicial...

Enorme correria.
Não vá se atrasar!
Calma lá, assim não dá para respirar.
Da escravidão do tempo quero alforria...

No corre-corre, a sutileza vai se perdendo,
e o explícito se fortalecendo...
Como perceber o que está nas entrelinhas,
se a maioria não lê nem as linhas???

(©2010 - Vitor Durão)

2 comentários:

  1. Quanta verdade!
    É uma pena que as pessoas estejam diretas
    e objetivas demais. Esquecem assim
    o cuidado, a sensibilidade e a sutileza...
    Lindo e real esse poema!
    Parabéns,
    Luís

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  2. Muito obrigado, Luís! Agradeço muito as suas palavras! Abração!

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